O mercado infantil vem ganhando cada vez mais relevância dentro do varejo digital. À medida que hábitos de consumo mudam e as famílias passam a comprar mais online, o segmento de moda e acessórios infantis se destaca pela alta demanda, conveniência e variedade de produtos disponíveis.

Nos próximos anos, o e-commerce infantil deve continuar crescendo em ritmo acelerado, impulsionado por transformações tecnológicas, sociais e de comportamento. A seguir, analisamos os principais dados, tendências e oportunidades desse mercado — e como marcas como a Cantarola podem aproveitar esse cenário para expandir sua presença digital.

Cenário Global: um setor em expansão acelerada

De acordo com a Technavio, o mercado global de vestuário infantil online deve crescer a uma taxa média anual (CAGR) de 9,8% entre 2024 e 2029, representando uma expansão de aproximadamente US$ 44,3 bilhões no período.

Esse crescimento é guiado pela migração contínua dos consumidores para o digital. Pais e responsáveis escolhendo o e-commerce como canal principal de compra valorizam três fatores essenciais:

• conveniência no dia a dia,

• ampla variedade de produtos,

• experiência de compra mais fluida, com entrega rápida e políticas de troca claras.

Relatórios da PR Newswire e Technavio reforçam ainda que a presença em redes sociais — como Instagram, TikTok e YouTube — se tornou um motor central de descoberta e decisão. As marcas infantis que se comunicam bem nos canais digitais conseguem maior engajamento, além de feedback imediato para novos produtos ou coleções.

Brasil: um mercado local em forte expansão

No cenário nacional, o crescimento segue o mesmo ritmo de destaque. Dados do E-Commerce Update mostram que o e-commerce infantil no Brasil registrou um aumento de 54% nas vendas online em 2023, ultrapassando 1,4 milhão de pedidos somente na plataforma da Nuvemshop.

Isso revela que as famílias brasileiras estão adotando novos hábitos digitais — buscando praticidade, personalização e curadoria confiável de marcas.

Mesmo com alguns desafios na produção local, o setor continua muito promissor. Segundo o IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), o mercado de moda infantil no Brasil movimentou cerca de R$ 31,2 bilhões em 2023, com as importações também crescendo para atender a demanda interna.

Esse comportamento indica espaço para marcas nacionais escalarem digitalmente e se consolidarem como referência no segmento.

Por que o e-commerce infantil cresce tanto?

O avanço do comércio digital infantil não é aleatório — ele está ligado a diversos fatores estruturais e comportamentais, incluindo:

✔ Praticidade na rotina das famílias

Pais economizam tempo evitando deslocamentos, filas e lojas físicas cheias, optando por compras rápidas online.

✔ Diversificação da oferta digital

Cada vez mais marcas infantis estão investindo em lojas online próprias, marketplaces e experiências de compra exclusivas.

✔ Marketing social e influência digital

Conteúdos em redes sociais ajudam os consumidores a:

• descobrir novos produtos,

• se inspirar com looks e tendências,

• acompanhar lançamentos e coleções temáticas.

✔ Personalização baseada em dados

Plataformas de e-commerce usam inteligência artificial e big data para sugerir produtos de acordo com:

• comportamento de compra,

• tamanho da criança,

• preferências de cor ou tema,

• histórico de navegação.

Essa personalização aumenta a conversão e fideliza o consumidor.

✔ Logística e pós-venda mais eficientes

Processos de entrega, troca e devolução estão cada vez mais rápidos e simples — aumentando a confiança no canal digital.

Oportunidades estratégicas para marcas como a Cantarola

Diante de um cenário tão positivo, empresas do segmento infantil têm grandes oportunidades para expandir sua atuação no digital. Entre as principais:

1. Desenvolver coleções “digital-first”

Criar produtos lançados inicialmente no online, como kits exclusivos, edições limitadas ou linhas temáticas (ex.: meias de personagens, datas comemorativas, temporadas).

2. Ampliar presença em marketplaces

Estar em plataformas como Amazon, Shopee, Mercado Livre e marketplaces especializados ajuda a:

• alcançar novos públicos,

• testar SKUs,

• aumentar a frequência de compra.

3. Fortalecer identidade visual e conteúdo digital

Fotos profissionais, vídeos criativos e storytelling sobre o produto aumentam a percepção de valor — essencial no infantil.

4. Usar dados para otimizar decisões

Monitorar indicadores como:

• taxa de conversão,

• abandono de carrinho,

• repetição de compra,

• ticket médio,

• desempenho por coleção.

Isso permite ajustar preços, reposição, mix e campanhas com maior precisão.

5. Trabalhar coleções alinhadas ao calendário sazonal

No infantil, datas como:

• Volta às Aulas,

• Páscoa,

• Festas Juninas,

• Dia das Crianças,

• Black Friday,

• Natal

movimentam fortemente o e-commerce. Planejamento antecipado aumenta a eficiência comercial.

Um mercado que continuará em expansão

Com crescimento global significativo e avanços importantes no Brasil, o e-commerce infantil se consolida como um dos segmentos mais promissores nos próximos anos. As marcas que investirem em estratégias digitais, experiência do cliente, personalização e logística eficiente terão vantagem significativa sobre a concorrência.

Para empresas como a Cantarola, que já combinam design, qualidade e forte apelo visual, esse é o momento ideal para fortalecer operações digitais, conquistar novos públicos e escalar vendas de forma sustentável.